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GERAL Sábado, 14 de Junho de 2025, 17:24 - A | A

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GERAL / MUDANÇA NA LEI

Lei do Silêncio ameaça realização de grandes shows em Cuiabá e mudanças serão feitas para viabilizar Guns N" Roses

Mauro Fonseca/Power Mix
Cuiabá/MT



A realização de grandes eventos musicais na capital mato-grossense pode estar com os dias contados se depender da atual Lei do Silêncio em vigor. O alerta foi feito pela secretária de Ordem Pública e Defesa Civil de Cuiabá, Juliana Palhares, que classificou a legislação como extremamente restritiva e incompatível com a dinâmica de grandes espetáculos, como o aguardado show da banda Guns N' Roses, previsto para o dia 31 de outubro, na Arena Pantanal.

Segundo a secretária, a norma atual sobre poluição sonora é tão rigorosa que, caso fosse aplicada de forma literal, inviabilizaria a realização de qualquer show de grande porte. “A legislação atual, por exemplo, jamais poderia autorizar um grande evento como um show nacional. Ultrapassa demasiadamente todos os limites. Então, a gente precisa contemplar também essas situações”, pontuou Palhares.

A situação já mobiliza a Prefeitura de Cuiabá, que está elaborando uma nova proposta legislativa para equilibrar dois interesses fundamentais: a promoção de eventos de entretenimento e a garantia da tranquilidade dos moradores da cidade. A revisão da lei visa adequar os parâmetros de emissão sonora a padrões que permitam o fomento cultural e econômico, sem abrir mão do bem-estar da população.

A secretária citou ainda outros eventos populares que poderiam ser impactados pela atual legislação, como a Expo Agro, shows do cantor Gusttavo Lima, e demais atrações nacionais. “Show do Guns N’ Roses, Gusttavo Lima, Expo Agro e tantos outros eventos que a Cuiabá merece e gosta de receber [seriam afetados]”, acrescentou.

A expectativa é de que a nova legislação seja encaminhada à Câmara Municipal ainda neste ano, de forma a assegurar a realização de grandes eventos programados e atrair novos espetáculos para a capital mato-grossense.

Enquanto isso, organizadores de eventos e produtores culturais acompanham com atenção o andamento das discussões, temendo que a rigidez da lei atual possa comprometer o calendário cultural e econômico da cidade.



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