Na tarde desta sexta-feira (27), os manifestantes que bloqueiam a BR 163 no entroncamento com a MT 249, realizaram um ato que contou com a presença de autoridades locais, representantes de entidades, empresários e população em geral. O ato teve como intuito fortalecer o movimento que já dura duas semanas.
No local onde o grupo está concentrado foi fixado um poste e colocado uma bandeira do Brasil, em seguida foi feito um ato onde autoridades locais e representantes do setor usaram a palvra e expressaram a revolta com o governo federal. O vice-prefeito Leandro Felix disse que a Presidente Dilma saqueou o país e agora está transferindo a conta para o cidadão trabalhador, “é inadmissível o que está ocorrendo, não podemos pagar pela incompetência desse governo que está tomado pela corrupção”, acrescenta.
Bastante alterado o secretário de saúde João Batitsa, fez o uso da palavra em nome da sociedade mutuense, e deixou claro que o manifesto não pode parar.
Os caminhoneiros e empresários do setor de transportem exigem a criação de uma política que garanta um preço mínimo do frete. A situação da categoria é considerada gravíssima, pois o frete não teve nenhuma reação nos últimos meses e de contra-partida o diesel foi reajustado.
O movimento iniciado em Nova Mutum e Lucas do Rio Verde ganhou repercussão nacional e mais de sete estados já aderiram as paralisações. Em cinco deles a Justiça Federal acatou pedido de liminar da Advocacia Geral da União (AGU), que pedia a liberação de todas as estradas bloqueadas.
Na manhã desta sexta-feira (27) a Policia Rodoviária Federal notificou os manifestantes em Nova Mutum, e o trânsito foi liberado, porém, cerca de uma hora depois houve um desentendimento entre um caminhoneiro de uma transportadora que xingou os manifestantes que em um ato de reação abriram os compartimentos de carga e espalharam pela pista cerca de 50 toneladas de soja.
A informação apurada pelo Site Mutum Noticias é que o manifesto vai continuar e não há data para previsão de encerramento.
Fonte:MutumNoticias