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GERAL Segunda-feira, 26 de Maio de 2025, 15:14 - A | A

26 de Maio de 2025, 15h:14 - A | A

GERAL / CABEÇA CAÍDA

Uso Excessivo do Celular Causa Deformação Grave na Coluna de Jovem; Entenda o caso

O tratamento inicial consistiu no uso de colares cervicais para tentar estabilizar o pescoço.

Da Redação/PowerMix



Um jovem japonês de 25 anos foi diagnosticado com a chamada "síndrome da cabeça caída", uma condição rara que o impedia de manter a cabeça erguida. O caso foi relatado na revista científica JOS Case Reports e ganhou destaque em veículos internacionais.

De acordo com o relatório médico, o paciente passou anos curvado sobre o celular, jogando por longos períodos sem pausas adequadas. Essa postura inadequada resultou em deformações graves na coluna cervical, tornando-o incapaz de levantar a cabeça.

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A condição, geralmente associada a doenças neuromusculares, neste caso, foi provocada por má postura crônica. O jovem procurou ajuda médica após seis meses de dor intensa no pescoço e dificuldades para engolir. Exames revelaram protuberâncias no pescoço, vértebras extremamente estendidas e tecido cicatricial na espinha cervical, resultado de anos na mesma posição.

O histórico do paciente inclui isolamento social desde a adolescência, desencadeado por episódios graves de bullying. Ele abandonou a escola e permaneceu recluso por anos, passando horas seguidas com o pescoço inclinado sobre o celular.

O tratamento inicial consistiu no uso de colares cervicais para tentar estabilizar o pescoço. No entanto, o paciente relatou dormência e desconforto com o uso prolongado dos dispositivos, levando os médicos a optarem por cirurgia. O procedimento incluiu a remoção de vértebras danificadas e a inserção de hastes e parafusos metálicos para reposicionar a coluna.

Seis meses após a operação, o paciente foi capaz de sustentar novamente a cabeça, com melhora completa das dificuldades para engolir. Um ano após a cirurgia, não houve retorno dos sintomas.

Especialistas alertam para os perigos do uso excessivo de smartphones, especialmente entre jovens que mantêm posturas inadequadas por longos períodos. A associação entre sedentarismo digital e quadros musculoesqueléticos tende a aumentar, exigindo mais atenção preventiva de profissionais de saúde.



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