TERRA
Uma tragédia abalou frequentadores e moradores de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (22). A universitária Daiane de Jesus, de apenas 22 anos, morreu após passar mal enquanto fazia exercícios físicos em uma academia do bairro. Apesar da tentativa de socorro no local, a jovem não resistiu.
No momento da emergência, Daiane foi atendida ainda próxima aos aparelhos de musculação, mas um detalhe alarmante chamou atenção: o local não possuía um desfibrilador, item obrigatório por lei municipal em estabelecimentos dessa natureza.
Item em falta poderia ter salvado a vítima
A ausência do desfibrilador, considerado essencial nos primeiros minutos de uma parada cardíaca, levanta um alerta doloroso: a morte de Daiane talvez poderia ter sido evitada. A moça foi socorrida por funcionários, mas o improviso e a falta de estrutura adequada tornaram o atendimento insuficiente. Não havia equipe especializada, nem protocolo definido.
Exames em dia, liberação médica e rotina saudável
Daiane não era uma iniciante desinformada. Segundo familiares, ela mantinha uma vida ativa, fazia acompanhamento médico regular e tinha autorização expressa para praticar atividades físicas, mesmo com um histórico de problemas cardíacos. Os exames estavam atualizados, e ela respeitava as recomendações dos especialistas. A rotina de treinos fazia parte de seu cotidiano, uma tentativa, inclusive, de melhorar sua saúde.
Academia sob investigação
Após a morte, a academia foi interditada e entrou no radar da Polícia Civil, que apura se houve negligência. A Prefeitura do Rio foi notificada formalmente e deve analisar o descumprimento da legislação que exige desfibriladores em espaços esportivos. Diante da repercussão, cresce a pressão por responsabilização. Nas redes sociais, familiares, amigos e internautas exigem respostas.
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