Wesley Moreno/PowerMix
Nova Mutum/MT
Durante ação da Operação Tolerância Zero, desencadeada pelo 1º Esquadrão Independente de Policiamento Montado da Polícia Militar, uma mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas, abandono de incapaz, maus-tratos e associação criminosa na tarde desta quarta-feira (21), no município de Nova Mutum/MT.
A ocorrência foi registrada às 16h37 na Rua Tuiuiú, bairro Nossa Senhora Aparecida. A equipe da Cavalaria, foi acionada após denúncia anônima informar que crianças estavam sozinhas dentro de uma kitnet usada como ponto de venda e consumo de drogas.
No endereço informado, os policiais encontraram quatro crianças desacompanhadas de qualquer responsável. A mais velha, de 12 anos, relatou não saber onde estaria sua mãe. Momentos depois, chegou à residência P. C. C., 28 anos, conhecida como “Magnata”, com antecedentes por tráfico.
Ao notar a presença policial, “Magnata” demonstrou nervosismo e dirigiu-se ao banheiro, sendo vista retirando algo do bolso e acionando a descarga. Em vistoria imediata, com autorização da conduzida, foi localizada uma porção de cocaína próxima ao vaso sanitário.
Durante buscas na residência, os militares encontraram ainda:
• 07 porções de substância análoga à cocaína
• 05 porções de pasta base de cocaína
• 03 porções de maconha
• Uma balança de precisão com resquícios de droga
• Um dichavador
• Uma ponta de cigarro aparentando ser maconha
• R$ 33,00 em dinheiro trocado
O local apresentava condições insalubres, com sujeira generalizada, presença de insetos, roedores e forte odor de entorpecentes. Segundo a equipe, a estrutura e o estado da residência indicavam um ponto ativo de comercialização de drogas, conhecido como “boca de fumo”.
“Magnata” recebeu voz de prisão e foi conduzida à Delegacia de Polícia Judiciária Civil, sem lesões corporais. O Conselho Tutelar foi acionado que fizeram o atendimento de praxe e realizaram o acolhimento das crianças.
De acordo com a PM, a suspeita já possui passagem anterior por tráfico. A equipe também confirmou que, dias antes da operação, recebeu prints de publicações feitas por “Magnata” nas redes sociais, onde ela anunciava a venda de entorpecentes e fazia gestos associados a uma facção criminosa.
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